Ter um sistema operacional é essencial para a maioria dos dispositivos eletrônicos disponíveis nos dias atuais. Para os usuários que buscam mais flexibilidade, o sistema de código aberto pode ser uma opção interessante. Em meio a esta realidade, alguns leitores nos enviaram mensagem perguntando sobre como funciona o sistema operacional Linux e as suas principais vantagens. Se você já teve curiosidade de executar este sistema nas suas tarefas diárias, é interessante ficar de olho nos detalhes que iremos abordar.
Vale destacar que um sistema de código aberto depende bastante da comunidade que está engajada para oferecer melhorias contínuas, seja de performance e segurança. O sistema Linux é uma opção interessante, pois permite uma independência mais sólida para executar certos comandos, porém, nem todos os usuários possuem conhecimentos técnicos sobre a programas de código aberto. Este artigo do Techtudo, por exemplo, explica de forma detalhada sobre o papel de um software de código aberto.
Independentemente das suas preferências, compreender o sistema operacional e a tecnologia como um todo é uma tarefa essencial. Afinal, o mundo está cada vez mais passando por evoluções e quanto maior for o seu conhecimento, mais resultados efetivos você terá ao realizar a sua escolha.
Mas afinal, como funciona o sistema operacional Linux? Quais são as suas principais vantagens e desvantagens em comparação a sistemas mais tradicionais como o Windows? É isso que iremos detalhar com o máximo de detalhes possível. Portanto, fique ligado, anote os pontos que serão relevantes para o seu dia a dia e prepare-se para entender de uma vez por todas sobre as principais características deste sistema. 🙂
A história do sistema operacional Linux
Assim como qualquer outro software ou sistema operacional, o Linux também teve a sua história e que merece sim destaque no mundo da informática.
A história do sistema operacional Linux remonta ao início dos anos 90, quando um estudante finlandês, Linus Torvalds, se propôs a criar um sistema operacional. Naquela época, Torvalds frequentava a Universidade de Helsinki e buscava uma alternativa ao sistema Minix, um clone educacional do Unix, que enfrentava limitações em termos de acesso ao código-fonte e funcionalidades.
Em 1991, Linus Torvalds desenvolveu o kernel do sistema operacional, que é o núcleo do software responsável por gerenciar recursos do hardware, como memória, processos e dispositivos. Ele compartilhou publicamente seu projeto no grupo de notícias Usenet, convidando colaborações para aprimorar o kernel. Saiba mais sobre o conceito do kernel no artigo do Tecnoblog
Um sistema de código aberto, vai além de ser livre de licença. Muitos usuários confundem os termos, porém, é importante alinhar os conceitos para não ter problemas futuros com direito de uso. De modo geral, o Linux foi desenvolvido sob a licença GNU GPL (General Public License), um dos principais pilares do movimento do software livre, que permitia que qualquer pessoa modificasse, distribuísse e usasse o sistema gratuitamente. O projeto rapidamente atraiu a atenção de programadores em todo o mundo, que contribuíram com códigos e ideias para expandir suas funcionalidades.
Podemos entender também que o sucesso inicial do Linux foi impulsionado pela colaboração e apoio de uma comunidade global de desenvolvedores, entusiastas e empresas interessadas em um sistema operacional de código aberto. Esse modelo de desenvolvimento colaborativo tornou o Linux um dos projetos mais bem-sucedidos e duradouros no campo do software de código aberto.
É possível observar que neste contexto histórico, assim como qualquer outra pessoa curiosa, Linus Torvalds buscava alternativas para facilitar as suas principais atividades. O fator curioso, é que Linus colocou em ação as suas ideias. Ou seja, ele fez acontecer para que o sistema pudesse ser o que é nos dias atuais.
Empresas como Google, Amazon, IBM e muitas outras utilizam o Linux em suas infraestruturas, reforçando a sua confiabilidade, segurança e capacidade de personalização.
Proposta do sistema operacional Linux
Entender como funciona o sistema operacional Linux é ir além do conceito básico. Ou seja, é importante compreender a real proposta deste sistema, pois as suas particularidades podem variar de usuário para usuário. Entender as suas reais necessidades é um fator chave para determinar a preferência pelo sistema Linux e suas distribuições.
As principais propostas do sistema operacional Linux estão ligeiramente interligadas na sua identificação e com a metodologia do sistema em si. Esses princípios fundamentais têm sido a força motriz por trás do desenvolvimento e da filosofia que orienta o Linux. Vamos entender melhor sobre as principais propostas do sistema?
- Código aberto: Como vimos no começo deste texto, o Linux é baseado no conceito de código aberto, permitindo que seu código-fonte seja acessível e modificável por qualquer pessoa. A licença GPL é responsável por garantir que o software baseado no Linux permaneça aberto, permitindo sua livre distribuição, modificação e compartilhamento. Outro ponto de destaque é que o código aberto dá aos usuários a liberdade de adaptar o sistema às suas necessidades específicas.
- Colaboração e comunidade: Se você é uma pessoa que busca se engajar no que há de melhor no mundo da tecnologia, a colaboração com a comunidade desenvolvedora é uma tarefa interessante. O sistema foi criado e continua a ser desenvolvido por uma comunidade global de programadores, entusiastas e empresas, que contribuem com ideias, correções e melhorias. Essa abordagem de desenvolvimento colaborativo e transparente é um dos pilares fundamentais do Linux, permitindo uma constante evolução e aprimoramento.
- Estabilidade e Segurança: Quando falamos em segurança digital, não podemos deixar de mencionar o Linux. Afinal, o sistema é amplamente conhecido por sua estabilidade e segurança. A arquitetura do Linux robusta e a natureza de código aberto, em que muitos olhos revisam e aprimoram o código, contribuem para a identificação e resolução de vulnerabilidades de segurança de forma mais rápida e eficaz do que em sistemas proprietários. Este artigo do site Showmetech explica mais sobre o conceito de segurança do Linux.
- Customização e flexibilidade: Se você é um usuário que busca liberdade no conceito de customização e flexibilidade, o Linux pode ser uma opção a ser considerada. Devido à sua natureza de código aberto, os usuários têm liberdade para personalizar o sistema de acordo com suas necessidades. Este procedimento se estende desde a escolha da interface gráfica até a instalação seletiva de softwares, permitindo que cada usuário molde o sistema de acordo com suas preferências.
- Versatilidade e uso generalizado: Outra proposta que merece destaque é a sua versatilidade. Ou seja, você pode encontrar uma ampla gama de dispositivos, desde servidores e supercomputadores até smartphones, roteadores, eletrodomésticos inteligentes e sistemas embarcados. Sua adaptabilidade e desempenho o tornam uma escolha popular em ambientes críticos e em dispositivos que exigem estabilidade e confiabilidade.
Assim como qualquer outro sistema operacional, você terá possíveis problemas e também a falta de adaptação. Por isso, é sempre importante considerar os seus objetivos ao executar um sistema operacional. Podemos entender que essas propostas fundamentais fizeram do Linux uma força relevante nos dias atuais e também inovadora no mundo da tecnologia, desafiando os modelos tradicionais de desenvolvimento de software e promovendo a liberdade, transparência e colaboração.
Distribuições
Outra característica que merece atenção quando falamos sobre como funciona o sistema operacional Linux, são as suas distribuições. Assim como o sistema tradicional Windows, o Linux também oferece versões que podem ser aplicadas para diferentes situações. Vamos conhecer um pouco mais sobre as principais “distros” do Linux?
- Ubuntu: O Ubuntu é sem dúvidas uma das distribuições mais conhecidas e amplamente utilizadas do Linux. Ele é reconhecido por sua facilidade de uso, instalação simplificada e uma vasta comunidade de suporte. Outra característica bastante consolidada é que a distro Ubuntu é ideal para iniciantes no Linux, oferecendo uma interface amigável, além de ter versões estáveis de software e atualizações frequentes. Conheça mais sobre o Ubuntu no artigo da Hostinger.
- Debian: Quando falamos em estabilidade, não podemos deixar de mencionar a distro Debian. Além da estabilidade, o Debian também tem como propósito a confiabilidade e foco na ética do software livre. Ele serve como a base para muitas outras distribuições do Linux e é amplamente utilizado em servidores devido à sua robustez e confiabilidade.
- Fedora: Já a distribuição Fedora é desenvolvida pela comunidade e apoiada pela Red Hat. Ela é voltada para inovações, oferecendo as versões mais recentes do software e tecnologias emergentes. De modo geral, a distro Fedora é uma opção popular para usuários mais avançados e entusiastas de tecnologia que desejam experimentar o que há de mais recente.
- Linux Mint: O Linux Mint é reconhecido por sua facilidade de uso e é ideal para usuários que estão migrando do Windows. Oferece uma experiência de desktop familiar e é uma distro adequada para iniciantes no Linux, fornecendo um ambiente estável e amigável. Se você está cansado do sistema operacional Windows e quer dar um upgrade na sua expertise com outro sistema, o Mint é sem dúvidas uma opção interessante.
- CentOS: CentOS é outra distribuição derivada do código-fonte do Red Hat Enterprise Linux (RHEL). Este sistema é valorizado por sua estabilidade e suporte de longo prazo, sendo amplamente utilizado em ambientes empresariais e servidores.
- Arch Linux: Arch Linux é conhecido por seu foco na simplicidade e no controle total do sistema pelo usuário. É uma distribuição mais adequada para usuários avançados que desejam ter um controle absoluto sobre a instalação e configuração do sistema.
- openSUSE: O openSUSE oferece duas versões principais: Leap, conhecida por sua estabilidade e confiabilidade; e Tumbleweed, uma versão rolling-release, que fornece as versões mais recentes de software. É uma distro versátil utilizada tanto para desktops quanto para servidores.
Se você quer entender mais sobre as distros Linux, deixamos o vídeo canal Diolinux. Ele mostra a sua visão com as principais distribuições.
Para quais usuários é recomendado o sistema Linux?
Como pudemos observar, a estabilidade é um dos principais focos da comunidade que está engajada na distribuição do Linux. Um sistema operacional estável e seguro oferece mais comodidade e versatilidade para diferentes grupos de usuários.
Alguns usuários preferem o sistema Linux pelo simples fato de ser mais leve e personalizável, conforme apresentamos anteriormente. Uma das maiores queixas de quem está saindo do Windows, é pelo motivo da demora em inicializar o sistema. Com isso, deixamos também como referência o nosso texto sobre Windows 10 demorando para iniciar. Vale a pena dar uma conferida.
Mas afinal, para quais usuários é recomendado este sistema? Preparamos também alguns dos perfis mais comuns de usuários que preferem utilizar o Linux. Vamos conhecer?
- Desenvolvedores e profissionais de TI: O Linux é uma opção popular entre desenvolvedores de software, engenheiros de sistemas e profissionais de TI. Sua natureza de código aberto oferece ferramentas de desenvolvimento robustas e flexíveis. Além disso, a grande maioria dos servidores web utilizam sistemas baseados em Linux devido à sua estabilidade e segurança.
- Usuários que prezam pela privacidade e segurança: Como vimos, a arquitetura do Linux é conhecida por sua segurança e estabilidade, o que atrai usuários que valorizam a privacidade e buscam proteção contra ameaças cibernéticas. Se você busca preservar a sua segurança, entender mais sobre o Linux pode ser um caminho interessante.
- Entusiastas de tecnologia: Para aqueles que desejam explorar e aprender mais sobre sistemas operacionais, o Linux oferece uma vasta gama de opções para personalização e aprendizado. Aqui em nossa redação, utilizamos um computador de servidor com o sistema Ubuntu. Ele é bastante prático e nos ajuda a criar mais conteúdos.
- Empresas e servidores: Devido à sua estabilidade e ao fato de ser de código aberto (o que reduz os custos de licenciamento), o Linux é uma escolha popular para servidores empresariais.
- Usuários domésticos avançados: Para usuários que desejam um sistema operacional personalizável e estão dispostos a explorar um novo ecossistema, o Linux pode ser uma excelente opção. Ou seja, antes mesmo de buscar compreender como funciona o sistema operacional Linux, é fundamental entender se para o seu uso doméstico ele será realmente efetivo.
É claro que existem outras preferências de usuários, porém, compreender as exemplificadas acima é fundamental para você refletir e aplicar nas suas necessidades. Não existe o certo ou errado. Entenda que as suas preferências e versatilidade precisam estar devidamente alinhadas. #FicaaDica.
Conclusão
Como vimos neste artigo, entender como funciona o sistema operacional Linux vai além dos conceitos básicos. O Linux é um sistema de código aberto que tem uma comunidade altamente engajada para oferecer distribuições cada vez mais sólida no quesito segurança e estabilidade.
É importante compreender que ao longo dos anos, o Linux conquistou uma posição de destaque em uma variedade de setores, desde servidores empresariais e supercomputadores até dispositivos móveis e sistemas embarcados. Fazer essa reflexão é primordial para que você faça escolhas assertivas a médio e longo prazo.
As distros do Linux também representam dados significativos para o mundo tecnológico, Cada distribuição proporciona opções diversificadas para atender às necessidades de uma ampla gama de usuários, desde iniciantes até especialistas em tecnologia. Podemos concluir que cada distro é adaptada para atender a propósitos específicos, oferecendo interfaces gráficas variadas, conjuntos de aplicativos e níveis de complexidade que atendem a diferentes demandas e preferências.
Lembre-se: a escolha de adotar o Linux como sistema operacional depende das necessidades, preferências e objetivos individuais de cada usuário. Seja para uso pessoal, profissional, desenvolvimento de software ou implantação de servidores, o Linux oferece uma alternativa viável e flexível.
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